A compensação de cheques não é um dos assuntos mais comuns na rotina de pessoas mais jovens, principalmente as que nasceram nos últimos 20 anos.
Afinal, os jovens estão tendo contato com um mercado financeiro muito mais moderno e seguro.
Por isso mesmo, acabam não entendendo exatamente como se dá a compensação de cheques e uma série de outros detalhes sobre essa forma de pagamento.
Pensando nisso, nós trouxemos um panorama geral sobre o uso de cheques, para que você entenda de uma vez por todas como funciona.
O que é compensação de cheques?
Quem não tem muita intimidade com cheques precisa começar sabendo que é um procedimento bancário comum.
No entanto, algumas pessoas acumulam crenças equivocadas sobre a compensação de cheques e isso acaba originando mitos sobre o tema.
Para evitar problemas e dificuldades que envolvem a compensação de cheques, é interessante saber o que é mito em relação ao assunto e o que de fato é uma realidade sobre o tema.
A compensação de cheque é o termo dado para acertar a quantia entre duas instituições financeiras, sendo o banco de onde o cheque foi emitido e o outro onde ele foi depositado.
Suponha que você tem um cheque do banco A, mas foi depositar esse cheque na sua conta do banco B. É preciso que os dois bancos se comuniquem para que ocorra acerto de contas entre eles, movimento que é conhecido como compensação de cheque.
5 mitos e verdades sobre compensação de cheques
Nós listamos alguns dos principais mitos sobre a compensação de cheques, confira:
1. A compensação é imediata
Mito! O processo de compensação leva algum tempo, justamente para que os dados sejam processados e verificados. Por isso, é comum que a compensação de cheques exija alguns dias úteis, dependendo dos bancos envolvidos e dos sistemas utilizados para a compensação.
2. Podem existir taxas envolvidas
Verdade! Ao compensar um cheque é possível que o banco cobre alguma taxa. Por isso, é interessante que você verifique as informações em sua conta antes de solicitar um serviço.
Tendo em vista que, cada banco é livre para cobrar a taxa que julgar pertinente de seus clientes. Por isso mesmo, é útil estar bem atento para não ter nenhum contratempo financeiro por não contar com a taxa que será cobrada na transação.
3. A compensação de um cheque nunca pode ser acelerada
Mito! Na realidade, é possível antecipar a compensação do cheque quando o usuário utiliza a captura eletrônica de cheque, para que possa fazer a compensação sem precisar de um funcionário confirmando os dados.
Através da compensação usando o caixa eletrônico da instituição ou outro meio que depende só do cliente, a compensação é enviada eletronicamente para processamento. E isso faz com que ocorra aceleração do processo.
4. O cheque do cliente pode ser devolvido pelo banco
Verdade! O cheque pode ser devolvido pelo banco, quando está com fundos insuficientes, em casos de conta encerrada, suspeita de fraude na assinatura, em casos de assinatura inválida e uma série de outros motivos.
Por isso mesmo, é interessante só realizar o depósito do cheque verdadeiro. Muitas empresas têm o cuidado de fazer um cadastro de seus clientes para que possam aceitar cheques passados por eles.
Dessa forma, evitam contratempos em relação aos cheques e garantem que não ocorram problemas com a devolução de cheques que foram enviados para compensação.
Normalmente o cheque é devolvido com um código de erro, para que o cliente possa corrigir o problema e enviar novamente para a compensação.
De modo que, seja possível garantir que a compensação ocorra quando o cliente fizer novamente a tentativa.
5. O prazo de compensação é longo
Depende! Em média, leva 2 dias úteis para ocorrer a compensação do cheque. Atualmente contamos com o PIX que é uma transação imediata. Por isso, 2 dias úteis acaba sendo um tempo longo quando comparado com a compensação de um cheque.
Todavia, é interessante perceber que é um tempo razoável para a conferência de dados, visando uma transação segura para todos os envolvidos.
Durante todo esse período o cliente não terá acesso ao valor do cheque. Portanto, é útil se programar para aguardar, evitando que você se comprometa financeiramente e passe aperto para sacar a quantia que precisa.
Muito embora os cheques possuam mecanismos de segurança, a compensação visa justamente conferir se não é uma tentativa de fraude. Afinal, elas existem e é importante ter o cuidado de conferir para evitar validar um cheque originário de fraude.
A compensação de cheques está caindo em desuso
Um ponto interessante de observar é que, nos últimos anos, o uso de cheques se tornou muito pouco habitual.
Tendo em vista que, era um método de pagamento burocrático, complexo e sujeito a uma série de fraudes.
Por isso, poucos são os pagamentos que ainda são através de cheques no dia a dia. Quando se trata de valores mais baixos, é comum que as pessoas prefiram fazer carnê, cartão de crédito e PIX.
Afinal, com o cotidiano corrido, é natural que as pessoas busquem métodos seguros e práticos de pagamento, preferencialmente que sejam imediatos.
Muito embora esteja caindo em desuso, é um método de pagamento válido e muito utilizado quando envolve, por exemplo, o pagamento de valores elevados de herança.
Além disso, não é raro que clientes comprem produtos entregando uma série de cheques com diferentes datas de compensação. Dessa forma, deixam o valor já “pago” na empresa, podendo levar o produto ao entregar o cheque como uma garantia.
Ainda vale a pena usar cheque?
Muito embora a maior parte das pessoas jovens não saibam sequer preencher um cheque, é um método de pagamento que vale a pena e que é útil quando envolve valores altos e também o parcelamento de compras em locais onde o cliente já tem um histórico de confiança.
Portanto, vale a pena aprender a usar o cheque e entender os mecanismos de pagamento. De modo que, tenha um método de pagamento válido e eficiente conforme a sua necessidade.
Afinal, mesmo não sendo o método de pagamento mais usado em sua rotina, é útil conhecê-lo para usar conforme a necessidade se apresenta.



