Você já imaginou essa hipótese de termos o dinheiro de papel e moeda próximos de encerrar sua circulação?
Se essa observação lhe causou um certo espanto ou não, sem dúvidas ela traz certos argumentos fundamentados em realidades.
Certamente você vai se surpreender com os números apresentados, projetos de lei, o dinheiro em alguns países e quais os prós e contras se isso realmente acontecer.
Vamos conferir juntos os detalhes e saber muito mais sobre o assunto.
Você sabia que aqui no nosso país, ou seja, o Brasil, a circulação de dinheiro em espécie tornou menor? Em apenas um ano ele foi de R$ 363 bilhões para R$ 331 bilhões.
Uma quantia impressionante de R$ 32 bilhões, que simplesmente deixou de circular.
Dessa forma, engana-se quem acha que somente em determinados países de classe A ou B, isso acontece.
É uma predisposição que engloba e causa repercussão de um modo geral.
Todavia, prognósticos e estimativas sobre o dinheiro de papel e moeda, para as décadas seguintes é que eles sejam extintos totalmente. Tendo países que serão impactados primeiramente em relação a outros.
Assim, pagamentos digitalizados vão predominar o mercado.
Leia: Conheça o Real Digital
Conheça o projeto de Lei
Durante o ano de 2020, o deputado Reginaldo Lopes do (PT-MG), tenciona determinar um prazo para o fim produção, circulação e utilização do dinheiro em espécie, com a PL 4068/2020.
Desse modo, todas as operações financeiras ocorreriam apenas na área digital.
Mas, as coisas não são tão descomplicadas assim, se por um lado temos a tecnologia que avança cada vez mais, possibilitando que isso se torne fato, por outro lado temos os conservadores, em manter as formas físicas de serviços.
Sendo assim, essa PL necessitária acompanhar uma transformação lenta e inclusiva. Sem que nenhuma classe social estivesse à margem das informações.
Com a finalidade de prestar apoio a todos cidadãos, com isso as empresas bancárias, tecnologia de dispositivos e outras infraestruturas estariam ao dispor de todos.
Encerrando a movimentação de dinheiro de papel e moeda, espera-se uma reorganização fiscal que envolve operações transparentes, exclusão da lavagem de dinheiro, além de inúmeras práticas ilícitas.
Tecnologia x Dinheiro físico
A substituição da tecnologia pelo dinheiro físico tem sido um tema de debate acalorado nos últimos anos.
Enquanto alguns argumentam que a tecnologia está provando ser uma alternativa mais eficiente e conveniente, outros sustentam que o dinheiro físico continuará sendo relevante.
O Pix chegou parecendo algo sobrenatural e gerava expectativas tanto favoráveis como também ao receosos em confiar no programa.
Porém, ele mostrou-se apto e encantou com tanta praticidade, onde milhares de pessoas não se imaginam mais comparecer a uma agência física para realizar uma transferência financeira.
Leia:
Dinheiro de papel e moeda em outros países
Não, o movimento de dinheiro físico não se encerrou nos demais países. Embora tenha havido um aumento no uso de pagamentos digitais e eletrônicos em muitos lugares, o dinheiro em papel e moedas ainda é amplamente utilizado.
Em alguns países, como a Suécia, seu uso diminuiu significativamente, mas isso não é uma tendência global.
Em muitos países, o dinheiro em espécie é um meio de pagamento amplamente aceito e utilizado, especialmente em transações de pequeno valor e em áreas rurais onde a infraestrutura digital pode ser limitada.
Podemos citar ainda nações como por exemplo, Alemanha, Índia e outros Europeus. Em virtude disso, podemos perceber que os países enxergam vantagens e desvantagens nesse tema.
Prós e Contras Dinheiro de papel e moeda
Vantagens
- Aceitação universal: O dinheiro de papel é amplamente aceito em todo o mundo como forma de pagamento, o que o torna conveniente para transações em diferentes lugares e com pessoas de diferentes origens.
- Divisibilidade: O dinheiro de papel facilita a divisão em diferentes denominações para permitir trocos precisos em compras de pequeno valor.
- Anonimato: O uso de dinheiro de papel proporciona um certo nível de anonimato nas transações, o que pode ser desejável para algumas pessoas que valorizam a privacidade financeira.
- Resistência a interrupções tecnológicas: Caso haja falhas no sistema de pagamentos eletrônicos ou falta de energia elétrica, o dinheiro de papel ainda sim se utiliza para fazer compras ou pagar contas.
- Da tangibilidade: O dinheiro físico tem uma presença tangível que pode ser atraente para algumas pessoas. Ter dinheiro na mão pode ajudar a criar uma sensação de controle financeiro e segurança.
Desvantagens
- Risco de roubo ou perda: O dinheiro de papel físico pode sofrer danos como roubo ou perda, o que resulta na perda do valor monetário correspondente.
- Falsificação: O dinheiro de papel está sujeito ao risco de falsificação, o que pode causar prejuízos financeiros para pessoas e instituições.
- Dificuldade de rastreamento: Ao contrário das transações digitais, o dinheiro de papel não deixa um rastro eletrônico, o que pode dificultar o rastreamento de transações ilegais ou suspeitas.
- Limitação de quantidade: O dinheiro de papel tem um limite físico na quantidade que pode se transportar e armazenar, o que pode ser inconveniente para transações de alto valor ou em situações de emergência econômica.
- Infraestrutura de transporte e armazenamento: A distribuição, transporte e armazenamento de grandes quantidades de dinheiro de papel podem ser custosos e requerer medidas de segurança adicionais.
O destino do dinheiro está em mutação?
Certamente, podemos assegurar que existe uma transformação ocorrendo em torno do dinheiro, ele está passando por mudanças significativas.
Com o avanço da tecnologia e a crescente digitalização dos sistemas financeiros, estamos presenciando uma transição gradual para pagamentos eletrônicos e dinheiro digital.
Algumas das mudanças no panorama do dinheiro incluem:
O uso de cartões de débito e crédito, carteiras eletrônicas e aplicativos de pagamento está se tornando cada vez mais comum. As pessoas estão optando por fazer transações sem a necessidade de dinheiro físico.
A proliferação de criptomoedas como o Bitcoin, Ethereum e muitas outras se introduzem como novas formas de dinheiro, baseadas em tecnologia blockchain e sem existência física.
A tecnologia NFC (Near Field Communication) está permitindo que as pessoas façam pagamentos apenas aproximando seu dispositivo de um leitor, sem a necessidade de inserir um cartão ou digitar senhas.
A abertura dos sistemas bancários tem permitido o acesso a serviços financeiros através de aplicativos de terceiros.
Dessa maneira, facilitando ainda mais o gerenciamento e a transferência de dinheiro.
Chatbots e assistentes virtuais estão sendo usados para facilitar transações financeiras, incluindo consultas de saldo, transferências e pagamentos, tornando o processo mais rápido e conveniente.
Enfim, essas mudanças têm impactos significativos no modo como as pessoas lidam com o dinheiro, tornando as transações mais rápidas, convenientes e acessíveis.
No entanto, também levantam questões sobre privacidade, segurança cibernética e exclusão financeira.
Para aqueles que não têm acesso a tecnologias ou conhecimentos necessários para lidar com essas novas formas de dinheiro.



